O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que o  Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adiado “de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais”.  A decisão ocorre depois de uma grande pressão da sociedade, de estudantes, de deputados e de entidades, como a APLB-Sindicato, que questionaram a realização da prova na data prevista mesmo diante dos efeitos da pandemia da Covid-19. As escolas de todo o país estão com as aulas suspensas e sem previsão para o retorno.

“Essa é uma importante vitória para a Educação e para os estudantes brasileiros. A APLB jogou um papel fundamental, o INEP viu que ia perder essa guerra e se antecipou para não ser derrotado. Mas vamos continuar na luta! O que deve prevalecer é o Decreto Parlamentar que diz que só terá ENEM quando acabar a pandemia . Sem aula e sem poder sair de casa, como os estudantes que não tem internet, nem computador irião se preparar?” questiona Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato.

No último dia 11, a APLB-SINDICATO ajuizou uma ação pedindo a suspensão do calendário do Exame, a fim de garantir igualdade de condições para que alunos da rede pública e privada realizem a prova. Outras ações judiciais, como a da APLB, foram impetradas por entidades da Educação em todo o país.  O debate sobre o adiamento da prova chegou ao Congresso. Na terça-feira (19), o Senado aprovou um projeto que adia Enem. O texto ainda pode ser analisado pela Câmara, onde deputados de diversos partidos também apresentaram a porposta.

Informações da Central APLB