Em resposta aos ataques à educação pública brasileira, a APLB-Sindicato, Núcleo Castro Alves, além de diversas entidades representativas e funcionários do ensino público e particular de todo o país, paralisaram suas atividades com atos e manifestações em defesa da educação pública de qualidade e contra a reforma da Previdência.

Na cidade do poeta os professores fizeram uma caminhada com distribuição de panfletos pelas principais ruas do centro, passando pela feira livre e finalizando o ato na Praça General Dionísio Cerqueira. A paralisação foi definida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), sendo aderida por todos os sindicatos do país.

Segundo o professor Gilvan Dias, coordenador do núcleo, a mobilização serviu para mostrar a sociedade castro-alvense a perseguição do Governo Bolsonaro contra a educação. “Vocês já perceberam os cortes nas universidades, porque para o governo que está aí a educação não é importante. Mas, é através da educação que vamos construir um país melhor”, explicou.

Gilvan lembra ainda que a luta contra a reforma da Previdência é uma pauta permanente, pois o cenário é de incerteza quanto à aposentadoria. “Essa reforma é boa para quem? Essa reforma não é boa para os trabalhadores que estão na ativa, imagine para os filhos de vocês”, disse.

Participaram do ato professores da rede municipal e estadual e representantes do Coletivo de Resistência do Partido Socialismo e Liberdade (Psol). O dia 15 de maio de 2019 foi considerado por presidentes de centrais sindicais uma marca na história dos setores da educação no país.

APLB SINDICATO NÚCLEO CASTRO ALVES, JUNTOS NA LUTA