Durante a greve nacional da educação, que marcou o dia 13 de agosto com mobilizações em todo o país, a APLB-Sindicato Núcleo Castro Alves convocou a categoria para debater pautas da educação municipal. A assembleia geral contou com diversos professores (a), lotando parte do salão paroquial da cidade do poeta.

O professor Gilvan Dias, coordenador do sindicato, iniciou as discussões e ressaltou a força da categoria enquanto uma classe atenta à realidade escolar. Essa força, segundo Gilvan, deve ser cada vez mais fortalecida e o sindicato existe para isso.

No decorrer da assembleia, professores tiveram o direito de defender pontos de vista. Depois de discutir questões relacionadas à demora da Prefeitura em repassar o vencimento dos trabalhadores (a) em educação, a categoria chegou a um consenso e definiu que o vencimento salarial deverá ter o prazo de até o último dia útil de cada mês. O documento com o parecer será encaminhado à secretaria de educação.

Logo em seguida foi analisado o direito à licença prêmio, que é um benefício que os profissionais da educação têm de 3 meses em cada período de 5 anos de exercício efetivo e ininterrupto. O sindicato vai lutar para que licenças sejam concedidas de forma programada, com critérios coerentes.

A assembleia serviu também para pensar no processo de formação do Conselho Municipal de Educação. Segundo o professor Gilvan, a secretária de educação não deve indicar os profissionais da educação que serão representantes. “Temos que ter autonomia na formação do conselho”, disse.

Por fim, o sindicato mostrou a necessidade de uma gestão democrática nas unidades escolares, e recomendou a realização de eleições de gestores e vice gestores mediante votação direta da comunidade escolar em conformidade com a meta 19 do Plano Nacional de Educação.

APLB-Sindicato Núcleo Castro Alves

Juntos na Luta