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Da revolta de búzios ao tsunami da educação: o escravagismo une às elites!

Da revolta de búzios ao tsunami da educação: o escravagismo une às elites!

12 de Agosto de 2019

Por Marcos Barreto


Nunca mais, nunca mais o despotismo

Regerá, regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros, brasileiros corações.

Do dia 12 de agosto de 1798 ao dia 13 de agosto de 2019, o Brasil passou por diversas transformações: a Independência, a Proclamação da República, as ditaduras, diversos golpes de Estado (entre eles dois impeachment!), e nos cinco séculos de existência, o Brasil, viveu apenas 13 anos de um governo de no qual os trabalhadores estiveram no poder, tentando minimizar as mazelas da exploração, assim como desenvolver políticas sociais de inclusão e acesso a educação, emprego e renda. 

Todavia, AS ELITES NUNCA ACEITARAM POBRES E TRABALHADORES GOVERNANDO PARA POBRES E TRABALHADORES (!), e usando todos os meios, sem escrúpulos e sem respeito a vida e a dignidade humana, novamente, tomaram o governo.

A primeira constatação desse pequeno relato é que uma coisa continua do mesmo modo: *O TRABALHADOR POBRE, PRETO E/OU DA PERFIFERIA, PRECISA CONTINUAR LUTANDO CONTRA O REGIME DE TRABALHO ESCRAVAGISTA! *

DOS ALFAIATES AOS PROFESSORES, DOS BÚZIOS AOS LIVROS: A luta nunca cessa!

Ambos os movimentos contam com a participação da parte da população que estava e continua a margem da cadeia produtiva, sem perspectivas de trabalho e/ou renda, o que também implica em dificuldades de qualquer ascensão social ou econômica.

Na atualidade, existe ainda o agravamento da perda da aposentadoria e retirada de direitos conquistados com suor, lagrimas e sangue dos trabalhadores que nos precederam, incluindo-se os alfaiates, sapateiros, , pescadores, além dos trabalhadores escravizados e da população pobre da Cidade da Bahia, assim como dos professores que lutam por Educação, pública, laica, gratuita, de qualidade para todos!

Ao mesmo tempo, ambos os episódios, a população está submetida a uma elevada carga de impostos, e a um sistema de relações de trabalho no qual o trabalhador sofria, e continua a sofrer, as maiores e mais perversa forma de exploração. O descontentamento popular é o motor histórico para a luta por dias melhores, por uma sociedade mais justa e igualitária!

No dia 13 de agosto de 2019, o Brasil testemunhará que a Bahia sempre será protagonista na luta por uma sociedade mais justa e igualitária!

Marcos Barreto é diretor de Imprensa e Divulgação III da APLB-Sindicato

 

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