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Decisão unilateral do Governo do Estado da Bahia para forçar o retorno presencial é uma ameaça à segurança sanitária de todos os baianos

Decisão unilateral do Governo do Estado da Bahia para forçar o retorno presencial é uma ameaça à segurança sanitária de todos os baianos

20 de Julho de 2021

O Governador Rui Costa (PT) impôs por decreto o retorno presencial às atividades escolares da rede estadual de ensino da Bahia para o próximo dia 26 de julho. Sem a imunização completa dos/as professores/as e dos/as funcionários da educação, e tendo o Estado vacinado pouco mais de 15% de sua população com duas doses da vacina ou dose única, essa decisão monocrática do Governo do Estado é temerária.

A imposição do retorno presencial às escolas, sem diálogo com os/as profissionais da educação e comunidade escolar, coloca em risco não somente a vida dos/as trabalhadores/as em educação da rede estadual de ensino. Toda a sociedade é afetada por essa decisão tomada sem a devida e necessária segurança sanitária: o transporte público, que conduzirá às escolas os/as estudantes e trabalhadores/as, pode se transformar em importante vetor de transmissão que, com as escolas reabertas, pode vir a recrudescer a pandemia no Estado da Bahia.

Além da ausência da imunização completa dos/as profissionais em educação do Estado, a reabertura forçada das escolas nesse momento em que o país já sofre, em grandes cidades, com a transmissão comunitária da nova cepa do Coronavírus denominada Delta, de origem indiana, também é outro motivo que causa apreensão. Não queremos que a transmissão comunitária da Delta, já existente no Rio de Janeiro e em São Paulo, chegue no Estado da Bahia.

Os/as educadores/as brasileiros, assim, repudiam essa imposição de retorno presencial às escolas feita pelo Governo do Estado da Bahia e, com muita veemência, se insurgem contra as ameaças propaladas por seus representantes contra os/as profissionais da educação da rede estadual e também contra os/as estudantes. O retorno seguro às atividades escolares presenciais não se faz com ameaças de cortes de ponto e de salários e tampouco de suspensão de bolsas estudantis.

Toda solidariedade aos/às educadores baianos! Retorno presencial às escolas só com segurança sanitária e imunização completa da categoria! Em defesa da vida e da educação pública de qualidade! Todo apoio à luta da APLB-Sindicato, nossa entidade filiada que tanto orgulha os/as trabalhadores/as em educação do Estado da Bahia!

Brasília, 20 de julho de 2021
Direção Executiva da CNTE

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