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Categoria delibera paralisação das atividades para fazer valer reajuste do piso do magistério

Categoria delibera paralisação das atividades para fazer valer reajuste do piso do magistério

05 de Março de 2022

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada neste sábado, dia 05/03, os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação aprovaram uma Agenda de Luta, ficando estabelecido paralisação de todas as atividades no dia 16 de março, como medida para sensibilizar o governo municipal a aplicar o reajuste de 33,24% do piso nacional do magistério.

Além disso, o Sindicato vai protocolar um oficio solicitando que a Prefeitura prove legalmente que não pode dar o reajuste. Deste modo, com a documentação em mãos, o corpo técnico-jurídico da APLB vai analisar e apresentar uma contraproposta na próxima reunião com representantes do governo municipal, marcada para o dia 20 de abril.

 Versão da Prefeitura

Recentemente, através de um vídeo nas redes sociais, o prefeito Thiancle Araújo (PSD) apresentou alguns motivos para sua gestão não cumprir o reajuste. Nele é afirmado que o município não tem receita para garantir o índice de 33,24% em todos os níveis previstos no Plano de Carreira porque a quantidade de alunos é baixa, diante da quantidade de professores em exercício.

Os dados apresentados mostram que existem 6.544 alunos matriculados para 327 professores efetivos, dando aproximadamente 20 alunos por professor. Então, para o município aumentar a receita, Thiancle propõe mobilização em torno de novas matriculas no sistema municipal de ensino, especificamente na modalidade EJA.

Discussão

Porém, segundo a Diretoria da APLB essa fórmula está desconsiderando o aumento do valor anual mínimo por aluno em 2022, que apresentou crescimento de 33,24% em relação ao valor anterior de 2020. O piso é calculado com base no crescimento desse percentual. Em 2021 o piso não teve reajuste.

No vídeo, Thiancle chegou a afirmar que já está cumprindo o piso, mas a Diretoria da APLB destaca que o gestor precisa ser mais especifico e dizer que essa medida contempla apenas os professores de nível médio, deixando os demais, que investiram em formação superior e se qualificaram, em grandes prejuízos.

De acordo com Rui Oliveira, coordenador geral da APLB-Sindicato, a lei do piso nacional é uma conquista que chegou para corrigir uma distorção histórica na remuneração do magistério, ao equipar os salários dos professores às demais categorias com nível de formação equivalente.

— Se o prefeito daqui não estender os 33,24% aos demais níveis e classes, ele joga todos os esforços que vocês fizeram para estudar, no lixo. Nós lutamos pela formação em ensino superior, mas o governo daqui ajustou uma tabela que pouco vale para quem tem mestrado e doutorado. Então, quanto vale o salário de quem tem uma graduação? Aqui em Castro Alves, se não tiver luta, não vai valer nada nos próximos anos — disse Rui.



Participaram da mesa o Noildo Gomes, advogado e assessor jurídico da APLB, Professor Carlos Augusto, advogado e diretor da Delegacia do Planalto, Valdineia Santiago, representando os professores da zona rural, Cleusa Rodrigues, representando os professores da zona urbana, e Tárcio Silva, psicólogo do Sindicato. A apresentação ficou por conta do Professor Gilvan Dias, coordenador da APLB de Castro Alves.

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Ivisson Costa (MTb 6006-BA) 
Jornalista 

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Celular: (75) 9 8142-1899 / 9 9194-3657

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