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Em Assembleia Geral, Profissionais da Educação debatem Piso, Carreira e Violência nas Escolas

Em Assembleia Geral, Profissionais da Educação debatem Piso, Carreira e Violência nas Escolas

26 de Abril de 2023

A APLB-Sindicato, Núcleo Castro Alves, promoveu nesta quarta-feira, dia 26/04, uma Assembleia Geral em alusão a Greve Nacional da Educação, convocada pela CNTE por 24 horas. No pleito, a categoria discutiu sobre o Financiamento do Piso Salarial na Carreira da Educação e Violência nas Escolas.

A mesa de convidados foi composta pelo professor-doutor Franklim Peixinho, advogado, professora Sheila Lessa, psicopedagoga e professora Olívia Mendes, diretora educacional executiva da APLB. O encontro foi conduzido pelo professor Gilvan Dias, coordenador do Núcleo, juntamente com a diretoria sindical.

Na assembleia foi abordado que a qualidade da educação pública está diretamente ligada à qualidade das condições de trabalho dos profissionais. O sucateamento das escolas é um projeto que favorece o sistema privado. E diante das carências de investimento nas redes públicas de ensino, problemas de violência têm sido recorrentes.

“Discutir a violência nas escolas não é uma questão de agora. Ela não surgiu do nada, mas se potencializa a cada fatalidade. Por isso, é necessário que os profissionais da escola sejam ouvidos. Uma política pública pensada por burocratas, sem discutir e ouvir quem está no dia a dia do cotidiano escolar, é uma política pública fadada ao fracasso, ou seja, é algo meramente simbólico para dar uma resposta midiática”, pontuou o professor Franklim.

De acordo com o professor, outro fator que tem contribuído para aumento da violência é o discurso de ódio nas redes sociais. “A violência contra as escolas, contra as mulheres, contra os negros, contra os nordestinos, contra a população LGBTI+ é fruto das concepções autoritárias, preconceituosas e fakenews. Precisamos fortalecer a educação inclusiva, educação antirracista e a educação intra-carceraria”, disse.

Também foi tema de debate o papel da escola como fortalecedora dos valores humanos para o desenvolvimento de crianças com o espectro autista. De acordo com a professora Sheila, é dever dos educadores fazer ações que repercutam na aprendizagem dessas crianças. “É nesse espaço aqui da assembleia que começa a nascer as políticas públicas, mas muitas vezes acontece que a gente sempre acha que o problema está lá fora e não aqui. O problema está aqui. Enquanto a gente achar que está lá fora, a gente se acomoda, não participa e não se dedica a mudar histórias”.

Segundo o professor Gilvan Dias, a luta pela inclusão é uma temática que precisa ser cada vez mais incorporada nas escolas. “Precisamos acolher e incluir, promovendo o potencial dos nossos alunos sem deixar de valorizar os nossos profissionais”, avalia.

A professora Olívia Mendes, em referência a Paulo Freire, destacou o ato político de educar. “A educação desenvolve o trabalhador e a trabalhadora, fazendo a sua força crescer. A transformação social implica educação. Nossa luta é por uma escola de qualidade, mas a classe governante deixou de investir nela, de modo que nenhum deles colocam seus filhos na escola pública. Essa inversão é proposital”.

Para encerrar as atividades foi realizado sorteios de brindes para a categoria, que em todo tempo participou e interagiu, fazendo da assembleia um sucesso.

Marcaram presença o Vereador Zanata (PSB) e o psicólogo Tárcio Silva. Devido a 25º Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, alguns professores foram vacinados por profissionais da saúde.

 

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Ivisson Costa (MTb 6006-BA) 
Jornalista

Contatos para a imprensa:
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WhatsApp: (75) 9 8142-1899 / 9 9194-3657

 

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