Notícias


Vitória da Educação! Câmara adia votação do PL do Novo Ensino Médio para março

Vitória da Educação! Câmara adia votação do PL do Novo Ensino Médio para março

19 de Dezembro de 2023

Após mobilização de entidades da Educação, entre elas, APLB-Sindicato e CNTE e centrais sindicais como a CTB, hoje (19/12), em Brasília, o líder do governo na Câmara,  deputado José Guimarães (PT-CE), anunciou o adiamento da votação do projeto de lei que fixará as diretrizes para a Política Nacional de Ensino Médio. A manifestação teve o apoio de parlamentares, como a deputada federal, Alice Portugal (PCdoB-BA). A votação foi adiada para março, segundo o parlamentar, após uma articulação com o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o relator da proposta, o deputado Mendonça Filho (União-PE).

“Conseguimos que a pauta fosse adiada para depois da Conferência Nacional de Educação (Conae), mas a luta continua para combater esse novo ensino médio, que traz a profunda desigualdade, desqualifica a formação dos professores/as alunos/as e é baseado na meritocracia. Não queremos esses itinerários formativos, queremos 2.400 de carga horária. Lutamos por uma proposta para o ensino médio que de fato seja construída com os estudantes e com quem faz a Educação nesse país”, disse Arielma Galvão, diretora da APLB.

Discutir o novo Ensino Médio é discutir sobre impacto na vida de milhões de famílias brasileiras, não é pouca coisa. Por isso, junto ao ministro Camilo Santana e ao deputado Mendonça Filho, articulamos o adiamento da votação do PL para março. Mais debate, mais pluralidade”, escreveu Guimarães nas redes sociais.

No âmbito da Reforma do Ensino Médio, chancelada pelo então presidente Michel Temer (MDB) e pelo então ministro da Educação Mendonça Filho, as horas da formação geral básica foram fragmentadas (e reduzidas) para 1.800 horas, acrescidas de 1.200 horas para a parte diversificada do currículo, os itinerários formativos.

O modelo é alvo de críticas frequentes por estudantes, professores e especialistas que, a rigor, apontam um empobrecimento da formação dos alunos, além de falta de estrutura e de formação adequada para o modelo.

Em outubro, o MEC apresentou um texto restabelecendo as 2.400 horas mínimas para a formação geral básica e destinando as demais horas para a formação técnica associada aos alunos. O texto, no entanto, foi modificado por Mendonça, que, em costura com os secretários de Educação, defende um mínimo de 2.100 horas para a formação geral básica e de 900 horas para a formação técnica – este é um dos principais embates previstos para o ano que vem.


Texto com informações da APLB Executiva com Carta Capital

 

PARCEIROS


Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros
Parceiros