06 de Janeiro de 2023
Um grupo de docentes está em Brasília e se articula para entregar documento ao ministro da Educação Camilo Santana (PT). Dentre as reivindicações, exigem o anúncio oficial imediato do reajuste de 14,94%, mais verbas para a pasta e pressão sobre prefeitos e governadores para que cumpram a lei federal 11.738/2008, criada no segundo governo do presidente Lula (PT). "Sem a correção salarial logo neste mês de janeiro, a saída será a greve em todo o Brasil", diz a professora Albetiza Moreira, Coordenadora-Geral do grupo.
Veja abaixo a entrevista que a docente concedeu ao portal Dever de Classe sobre as perspectivas e articulações para que o reajuste da categoria seja logo aplicado.
Professora, você está há quanto tempo em Brasília?
- Nós viemos para a posse do presidente Lula e aproveitamos para tentar articulações pelo reajuste imediato do piso do magistério.
Que ações estão sendo feitas?
- Estamos mantendo contato com professores de várias partes do País e queremos entregar documento ao ministro da Educação Camilo Santana, onde apresentamos várias reivindicações. A principal delas é o anúncio oficial imediato do reajuste de 14,95%, bem como pressão para que prefeitos e governadores cumpram a lei do piso, para evitar paralisações em todo o Brasil. Também queremos exigir ao ministro que viabilize mais verbas para a pasta que ora comanda.
Quais as perspectivas?
Se a categoria se mobilizar, acreditamos que o piso será pago. Prefeito ou governador que não pagar, com certeza terá que enfrentar greve. Estamos indo agora para Pirenópolis, para reunião com educadores.
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