Em todo o mundo, 17 de maio é marcado como o Dia Internacional contra a LGBTIfobia. Uma data de luta para fortalecer e ampliar o combate a esse tipo de opressão que, absurdamente, ainda recai sobre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

A data tem como referência um acontecimento simbólico: em 1990, por uma importante conquista do movimento LGBT, a OMS (Organização Mundial de Saúde) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças mentais. Em 1992, o termo foi, de fato, excluído do CID (Código Internacional de Doenças).

São conquistas fruto da luta do movimento LGBTI em todo o mundo, mas que ainda tem muitos desafios a superar já que milhares de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ainda morrem, são violentadas física e psicologicamente e fortemente discriminadas em todo o mundo por sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Uma situação que é gritante no Brasil. O país segue sendo campeão mundial em assassinatos de LGBTIs.

A CSP-Conlutas tem entre suas principais bandeiras e frentes de luta a defesa da vida e dos direitos das LGBTIs, não somente como uma luta desse segmento, mas do conjunto da classe trabalhadora. Isso porque as opressões, seja contra mulheres, negros (as), LGBTIs, indígenas, imigrantes, são utilizadas pelo capitalismo para nos dividir e explorar.

Às nossas entidades e movimentos filiados, o chamado é para que todos comprometidos com a luta da classe trabalhadora tomem para si a luta contra a LGBTIfobia, defendam suas bandeiras nos movimentos sindical e popular e nos locais de trabalho e estudo.

Basta de violência, preconceito e discriminação contra as LGBTIs.

Texto com informações da CSP-Conlutas