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Os perigosos planos de Tarcísio para a educação pública nacional

Os perigosos planos de Tarcísio para a educação pública nacional

24 de Abril de 2024

Livros (100%) digitais nas escolas. Escolas cívico-militares com PMs ganhando mais que professores. Inteligência Artificial para elaborar materiais didáticos. Leilão de escolas estaduais. Estas são algumas das perigosas ideias que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) planeja para a educação pública nacional. Por enquanto, usa o mais rico Estado do país como laboratório dessas suas absurdas maquinações.

Não é preciso ser um grande estudioso das questões educacionais para saber que trocar livros físicos, política tradicional do MEC, por peças digitais — só "atende a interesses mercantilistas de setores privados interessados nos robustos recursos financeiros da pasta." Proposta soou muito mal e Tarcísio e seu secretário de Educação Renato Feder tiveram que "recuar" em 2023. Recuaram, mas não desistiram da ideia.

Prova de que as perigosas ideias privatistas de Tarcísio para a Educação pública continuam a todo vapor é a nova proposta apresentada pelo governador recentemente. O bolsonarista e seu referido secretário querem usar Inteligência Artificial para a produção de materiais didáticos. 

Aos professores, que de fato têm competência para preparar aulas, caberia apenas validar produtos do ChatGPT — chatbot — da empresa OpenAI. Um absurdo total, cujo objetivo é também transferir dinheiro público para grandes capitalistas. A médio prazo, isto significa na prática transferir verbas do Fundeb e dos salários do magistério a setores do grande empresariado.

Outra perigosa ideia de Tarcísio de Freitas é a expansão de escolas cívico-militares onde PMs, pasmem, ganhem mais que professores graduados para a sala de aula. Além de absurda, ideia é humilhante aos profissionais da educação.

O governador de São Paulo quer também leiloar escolas estaduais, em um projeto escandaloso que envolve R$ 1,6 bilhão em dinheiro público. Verba é para ser repassada a empresários construírem e gerenciarem estabelecimentos de ensino. Docentes e demais profissionais da educação novamente serão rebaixados a segundo plano.

Tarcísio de Freitas é um dos postulantes à presidência da República nas eleições de 2026. O laboratório absurdo que ora tenta implementar na Educação Pública de SP, ratifico, pretende exportar para todo o Brasil. Categoria deve ficar muito atenta a isso.


Texto com informações de Dever de Classe

 

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