22 de Novembro de 2024
O mercado financeiro continua a pressionar o presidente Lula (PT) para cortar gastos públicos, sob o velho discurso de que é preciso "controlar despesas" para dar "mais eficiência" à máquina do governo e, assim, trazer "mais benefícios à população. Neste sentido, voltaram a bater com força na tecla da Reforma Administrativa (PEC 32/2020), prontinha para ir à votação no Plenário da Câmara dos Deputados.
Na tentativa de conquistar a opinião pública e o próprio funcionalismo para a ideia de que a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) é algo bom para o Brasil, banqueiros que controlam a grande mídia não poupam matérias em seus jornalões, onde manipulam os dados e mentem, mentem e mentem.
O que não dizem, contudo, é que os supersalários não serão tocados, e que a estabilidade do funcionalismo não contém nenhum exagero. Qualquer servidor que cometer falta grave pode sofrer penalidades, inclusive demissão. Já há legislação vigente, há tempos, para isso. O que essa turma defende mesmo é demissão sem justa causa, tal como no setor privado. Aí todo mundo sabe o que pode ocorrer: quem não tem apadrinhamento político, dança.
Ao tempo que carregam nas mentiras, ocultam deliberadamente a verdadeira razão de o Estado brasileiro não oferecer melhores serviços públicos ao povo. Não é o salário de uma professora ou professor, bem como de enfermeiras e médicos, que quebram o país. O que faz o dinheiro público sumir pelo ralo é a corrupção legalizada, que autoriza os governos, inclusive o de Lula, a destinar diariamente bilhões de reais a quem já tem muita grana. Isto, a Folha, Globo, Estadão & cia não dizem.
Os partidos de esquerda, sindicatos e centrais sindicais da classe trabalhadora devem mobilizar o povo, em particular o funcionalismo público, contra essa Pec 32/2020 da Reforma Administrativa. E Lula e o PT não podem assinar embaixo desse crime contra os interesses públicos.
Com informações do Dever de Classe
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