A APLB-Sindicato, Núcleo Castro Alves, publicou uma Nota de Repúdio contra a falta de respeito do gerente da Caixa Econômica Federal de Castro Alves por um episódio envolvendo o coordenador e a tesoureira do sindicato. O gerente, aos gritos e berros, ameaçou encerrar a conta bancária da entidade e aumentar os custos da cesta de serviços, alegando que pagamentos e outras movimentações não deveriam ser realizados na agência, mas em outros locais. Confira a nota abaixo:

NOTA DE REPÚDIO

A APLB-Sindicato, Núcleo Castro Alves, legítima entidade representativa dos Trabalhadores e das Trabalhadoras da Educação Pública, vem por meio desta nota manifestar o seu total repúdio à postura do gerente da agência da Caixa Econômica Federal localizada neste município, por sua conduta abusiva e desrespeitosa no atendimento ao Coordenador e à Tesoureira de nossa entidade sindical.

No exercício legítimo de suas funções e direitos como representantes de uma instituição legalmente constituída, ambos se dirigiram à agência para realizar operações financeiras relacionadas à conta da APLB. No entanto, foram surpreendidos por uma abordagem grosseira, autoritária e intimidatória, na qual o gerente, aos gritos e berros, ameaçou encerrar a conta bancária da entidade e aumentar os custos da cesta de serviços, alegando que pagamentos e outras movimentações não deveriam ser realizados na agência, mas em outros locais.

Lamentamos profundamente que um agente público, investido de função gerencial em uma instituição financeira federal, utilize de sua posição para desqualificar e constranger clientes, infringindo princípios básicos de urbanidade, ética e respeito que devem nortear o serviço público.

É inadmissível que se tente calar, humilhar ou intimidar representantes de uma entidade sindical que atua na defesa dos direitos dos profissionais da educação, especialmente em um espaço que deveria garantir atendimento isonômico e transparente a todos os cidadãos.

Reafirmamos que a Caixa Econômica Federal, como instituição pública, deve primar por um atendimento digno, igualitário e respeitoso, independentemente da natureza ou do perfil de seus clientes. Não aceitaremos que o uso do poder hierárquico seja instrumento de coação ou tentativa de silenciamento de quem, de forma legítima, busca exercer seus direitos.

Por isso, exigimos providências por parte da Superintendência Regional da Caixa e, se necessário, recorreremos aos órgãos competentes – inclusive o Ministério Público e a Ouvidoria Geral da União – para que tal conduta não permaneça impune e que outras instituições e cidadãos não sejam igualmente vítimas de tamanha arbitrariedade e vociferações.

Castro Alves, BA, 19 de julho de 2025